sábado, 23 de outubro de 2010

memórias



Memórias me infernizam
Sempre conspirando
Contra o reflexo absurdo
nas águas profundas
na lua gloriosa
no céu negro e brumoso
Sem fim...
Dentro e sempre dentro,
Meus segredos de mim se escondem
E as memórias cavalgam,
Correm e se desprendem...
Um gole a mais de vida,
Os momentos mais uma vez encenam,
Um pouco mais de ar buscam
Fora...
Agora,
Também na imagem distorcida...
Novamente...

Eu sumo.




...


5 comentários:

  1. Memórias são nosso paraíso e nosso maior algoz. Na mesma proporção...

    E na fuga, só elas nos acompanham...

    Lindos versos, Daisy!

    Ótimo domingo!

    Moni

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  2. Obrigada, Moni!

    Memórias são sempre fantasmas - no bom e no mal sentido...

    Bom domingo e boa semana!

    bjs

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  3. Memórias... da memória nada se apaga, e às vezes é impossível esquecer porque é impossível deixar de querer lembrar...

    beijos

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  4. parece ser, a memória, um organismo vivo, quase que alheio a nossa vontade... se vive porque queremos (mesmo não querendo) evidencia em nós as partes estranhas, secretas, talvez um sentimento de satisfação inconfessável por outras vias...

    ou... talvez, memória seja só isso: um monte de imagens sem mais função que teimamos em viver... em desperdiçar tempo...

    Obrigada pela visita! Sempre bom tê-lo por perto...

    bjs

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  5. É super gratificante passar aqui antes de iniciar minha semana... imagens, versos e sensualidade afloram meu jardim após uma visitinha.

    Beijinhos carinhosos da Rô

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