domingo, 20 de dezembro de 2009

casulos...

Novos tempos brotam das gotas de água...
assim posso prever...
novas nascentes e novas sementes...
configurações exclusivas para o mesmo ser...

a pele palpita e flameja
que na potência de si transforma
gestos brandos e leve dança
saímos eternamente de um casulo (- não o mesmo casulo, nunca!)
abandonamos a casca inerte
e criamos o movimento...

de todos os medos sem caminhos
agora, todos os caminhos sem medo...

e na leveza caminhamos
e caminhamos quando não há leveza...

(há quem por medo do caminho,
no casulo permanece,
e apodrece ainda na casca,
sem ser tocado pelo primário filete de sol...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário