sábado, 13 de março de 2010

CÓLERA


 Anke Mertzbach (só para atiçar meu pânico por estes bichos)

Tem momentos em que sucumbo
Na fonte do grito, a raiva transborda
Vibra para fora tudo o que cresce
Em mim, mil coisas, diante do mundo

Nos versos desalinhados
Sombras apenas do que sinto
No amargo da náusea
os sentidos não-alcançados

Me enoja toda esta farsa
O falso valor não mantenho
Rompo com o que és a meu favor
E tudo que sou, numa palavra esparsa

Nada pode ser plausível...
O Nada é plausível...

2 comentários:

  1. A revolta é uma tela de muitas cores onde penetra a sombra que éramos...
    Lindo!
    bjs***

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  2. Jorge,

    se a revolta é uma tela, é também um momento de criação...

    Lindo é seu blog!

    Bjinhos

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