sábado, 6 de março de 2010

durante a escuridão...

Acende a alma
frescor abrasivo
na dança sem som,
sem voz (...)
das melífluas honrarias
que quero (só) para mim...
Aparo tua dor estreme
e estás em mim agora
sem toques que não sejam palavras
jogadas para o vento levar
tonantes nas horas ausentes...
Não é ilusão, amor, sentir
esta dor, no meu peito, insolente
de ver que não posso tangir
o rugido que teu corpo guarda
na aurora que já vai surgir...
Quero-te bem,
pois os olhos, mais que água,
vertem sonhos e infinitudes,
prazeres secretos
desejos revelados
vontades!

7 comentários:

  1. A sonoridade mais aliciante é aquela que brinca à noite, os belos motivos que interpretam um cálice de sinuosidades desejáveis...
    bjs:)*

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  2. Concordo! Há sensações e as causas dessas, por exemplo, que transmitem uma realidade em que a sonoridade parece se esvair, mas que na verdade, implícita está... bem como seus sinuosos movimentos!
    bjs, muitos :)*

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  3. Quando os beijos são muitos os sonhos o são ainda mais e aqueles que percorrem uma estrada deserta depressa dançam e brincam... a luz que encanta cuidando da liberdade.
    Envio-te dqueles que tu bem sabes;) hehe

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  4. Linda imagem dessa luz que ampara a liberdade... que esta ilumine todos os caminhos...

    Aceito todos e retribuo plenamente!
    srsrsrs
    ;-)

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  5. Sou agora totalmente ébrio mas não me esqueço das palavras e do ser que seduz o meu caminho...
    Dorme bem, linda flor:)***

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  6. E acordado já estou e sei, as palavras aquecem tal como um céu que arde em fulgor:)))*

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  7. O ser e as palavras sempre estarão aqui... pata que descubra, entenda e deguste... tanto quando este céu que arde!

    Bjs*

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