segunda-feira, 29 de março de 2010

entre águas (fragmentos)

 *Helena Bach

(...) mas o que podemos fazer se o desejo escapa por entre os dedos e pinga no chão mundano e encardido por onde pisamos, onde desenhamos nosso próprio caminho? O que eram imagens largas e bem delineada tornam-se rascunhos de uma peça que nunca vingará, pois jamais fará sentido algum (...) Engraçado pensar em você desta forma, como um devaneio ou uma promessa de algo que não durou e se esvaiu, de alguma coisa que ainda vibra baixinho na surpefície de mim, mas que não possui força para me achar (...) vivo nessa descoberta de novos encaixes, de segredos de alguém enterrados na lama turva, de sussurros que ecoam nos quatro cantos do mundo e que ecoam em mim também... mais uma busca, mais uma partida, um eu recomposto de novas cinzentudes e novas nuvens a transbordar não sei onde ao certo... um novo começo de algo ainda indecifrável (...)

6 comentários:

  1. E quem sabe controlar o desejo? A melhor coisa é deixar acontecer.
    Adorei o texo e a bela imagem ilustrativa.
    Um abraço!!!!

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  2. Obrigada, Crissant!

    mesmo que ainda se esvai, deixemos que ele seja o que tiver de ser...

    bjs!
    ;-)

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  3. gostei de suas palavras, um espaço muito bom de se estar, parabéns!

    grande abraço,
    Geraldo.

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  4. Obrigada, Geraldo... seja sempre bem-vindo!!!
    abraço!

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  5. ...menina LInda...as vezes esse algo que não sabemos, as vezes segredos da Alma...as vezes tantas coisas que calam fundo no peito...as vezes poesias...as vezes o amor!

    Beijo!

    Paz e Luz!

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  6. este algo tudo pode ser...

    obrigada Layara!

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