quinta-feira, 1 de abril de 2010

desgaste...


cheiro o carmim do veludo das flores mortas do morto à frente o cheiro do caos morto da morte da singularidade de nós hoje aqui agora na fenda do advérbio a revolta já basta a contra-revolução quieta e a quietude obscena que nos marca em camuflagem do sol que nos brilha dos dentes do sorriso torto tão lindo e diário tão morto em nós tão podre como o cheiro do carmim do veludo das flores mortas do morto à frente  o cheiro do caos morto da morte da singularidade de nós hoje aqui agora na fenda do advérbio a revolta já basta a contra-revolução quieta e a quietude obscena que nos marca em camuflagem do sol que nos brilha dos dentes do sorriso torto tão lindo e diário tão morto em nós tão podre como o cheiro do carmim do veludo das flores mortas do morto à frente (...) – um ciclo eterno...

9 comentários:

  1. Vertes o que não é desejável... porque as flores mortas têm aquele cheiro a passado, distorcem o sorriso que nos poderá ser dado... abre a porta... sai... tal como eu...
    Gostei do texto*
    beijos

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  2. saio, sim... quebro a rotina, o ciclo, o alinhamento... mas às vezes nos resta ainda o sorriso forçado da civilização...

    obrigada, menino!
    bjs

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  3. Compreendo... Também eu desejava ser mais fiel à alma mas a máscara sempre é precisa...
    Beijos, querida:)*

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  4. sim... pois vivemos num mundo de aparências, em que as proximidades só se fazem em relações mais íntimas e raras...

    demais exibições do que somos, nos condenam... infelizmente...

    Bjs, querido! ;-)

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  5. A destruição da vida implica, então, a morte dessa expressão singular de uma forma de existir que não pode ser compensada nem substituída por outra.

    Gostei do texto Daisy!

    Be:)inhos,
    LUmeNA

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  6. Exato Lumena!
    Ou vc existe... ou não... mas às vezes temos de viver no limbo...

    Obrigada por comentar, querida!

    Bjs

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  7. Nem sei... sim ou não!?

    Beijinhos da bisbilhoteira

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  8. Viver no limbo é apenas perceptível por aqueles que ousam pensar ou sentir.
    Muito bom texto! Parabéns!!

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  9. Obrigada Blizard! O limbo é sempre áspero...

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