domingo, 1 de agosto de 2010

caminhos


quero ser o risco,
espasmos entre tuas mãos e o nada
caminhos volúveis das pequenas ausências
entre meus pedaços e tua língua...
Inventa-me!
como uma penumbra própria de ti mesmo...
no gosto inconstante do que em ti escrevo
quando queres ser lido,
quando tateias meus contornos em tuas próprias sendas...

2 comentários:

  1. Lindo, Daisy. Poema de entrega, de cumplicidade... eu silencio...

    beijos grandes

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  2. acredito que o que tomamos por realidade se constitui sempre a partir de uma entrega (do modo como for)...

    Obrigada, Alisson, pelas palavras e pelo silêncio...

    Beijos mil!

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