segunda-feira, 14 de setembro de 2009

confissões a quem nem imagina uma confissão...

No seus olhos estão impressas as coisas que você espera que eu decifre em você: o modo como você permitiria ser tocado, aquilo que arrepia sua nuca, sua curiosidade quanto a mim, tão pertinente, tão graciosamente infantil, as horas que você passou decorando a minha pele, o modo como você desejaria que me liquifizesse nos seus lábios, os pensamentos que te deixam mais corado... tudo: perfeitamente organizado, mas tentando fugir do trivial! Esperando ser reivindicado...

(...)
Quanto tempo você passou esperando a insanidade mais desejada chegar a suas mãos? Quanto tempo você almejou essa compreensão? Quão prolongada foi sua espera pelas noites mais febris?

(...)
Por mais comum que seus desejos sejam, me divirto com o que reconheço (mesmo de longe) em seus olhos e vibro quando seus pensamentos me envolvem e me fazem comparsa de sua fantasia - flashes intermináveis daquilo que te satisfaz ao meu alcance...

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