sexta-feira, 18 de setembro de 2009

pequenas doses de mim...


Os músculos saltantes não me intididam, nem seu olhar cerrado... provavelmente sumiria próxima a você, mas continuo a te encarar até que o tempo pare e mesmo que a chuva fina continue orvalhando meus cabelos... Nem todo o vinho do mundo me derrubaria, nenhum argumento me faria repensar meus passos... e mesmo assim nem caminho: minha estratégia melhor é conduzir você até mim...

(...)

Os meus ossos estalam sem quebrar o suposto silêncio da penumbra... mas me deixo envolver pela textura eternamente branca de seus cobertores, até que suas mãos encontrem novamente meus cabelos, e os tenha para si - bem como todas as demais partes do meu corpo...

(...)

Vivo com toda a vontade possível a imensidão de minutos que fazem deste momento real: a aspereza do seu rosto propaga uma rede de arrepios pelo meu abdômen, a parede fria refresca brandamente minha alma, enquanto suas mãos são capazez de içar minhas pernas contra si, num movimento quase desesperador...

(continua...)

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