sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O Monstro


Dois olhos rasgados
no meio do rosto
e entre os outros rasgos
pelo corpo
a violência de existir
tal monstruosidade
no olhar do mundo apenas,
desta cópia barata,
de moralidade.

#

E por trás da aparência
o monstro
que não é necessariamente monstro
reside
e não está no caminho do meio
mas naquilo
que é belo e feio
conjuntamente
pois sua beleza é indivizível,
e o mundo,
irrisório...

5 comentários:

  1. [os monstros são simples: necessitam apenas de um amigo]

    um imenso abraço

    Leonardo B.

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  2. hey hola buena entrada en especial sobre las cuestiones de la estética!!

    saludos

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  3. Num exercício de alteridade, se nos colocarmos no lugar do monstro, percebemos que a mostruosidade não está necessariamente nele,mas na mente de quem o tem como monstro... Havendo um amigo ou não, ele continuará sendo um monstro para as partes que se distonam de sua natureza, para o mundo que vê nele algo fora do padrão...

    A violência está não no fato de existir por si só, mas no efeito que o olhar dos outros causam em si...

    Leonardo B e Orlando: Obrigada pela visita! Espero sempre oferecer coisas interessantes por aqui... ou pelo menos, goles de reflexão!

    Beijos!

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  4. Há em nós um monstro adormecido, isso é certo. A feiura exterior assusta, mas nada é mais aterrorizante que o negrume de algumas almas.

    Obrigada por estar no Poética, estou imensamente feliz. Sigo-te agora, e voltarei sempre.

    Abraço!

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  5. Olá Jacque!
    Seja 1000x bem-vinda! Obrigada por seguir também! Seu blog é lindíssimo!

    Bjão

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