segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

todo dia... e noite a dentro





(as narinas ardem no ofuscante parto do sol deste novo dia, dos mesmos dias,
e do sereno da noite vencida)

mas...
as narinas ardem
no excesso
da rotina


sejamos mais uma vez o caos e a contradição
a inversão do princípio
de nossos próprios fins
sem meios ou lacunas

#


alvoreça outra coisa
um ser que não este
em brutos sentimentos
lascados, afiados sem medo da lamina cotidiana

#

no pó amarelo das ruas noturnas
postes e postes e entre avenidas
encontro o acalanto visual
que embala as novas tentativas...

(mesmo na ausência do movimento, dançamos...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário