terça-feira, 13 de outubro de 2009

Incoerência?



poesia ingrata
não te reconheço,
estranha decadência!
golpeia minha esperança,
apanha de mim
a estrada a minha frente...
não és por mim o que sou por ti.
Ilusão de difícil trato!
compostas de tantas certezas,
oblíquas palavras canalhas...
não és quem sangra
não és quem briga
não és quem sofre...
Mas também não és quem vive!
Mero brilho refletido!
meus fragmentos são sua existência
me despedaço para que vivas!



(... não permanecemos... mas a poesia permanece...)
(procurando maneiras de torturar e aterrorizar meu senso poético....)

2 comentários:

  1. Daisy, um dos teus melhores textos, gostei mesmo!!! Você segurou a poesia pelas mãos.

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  2. Obrigada, João!!! Estou sempre correndo atrás da poesia... espero que a tenha alcançado!
    bjs

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