*Andreas Sjiodin
dos agoras nunca sentidos
a combustão do instante
a hora pichada estática
deixa de ser momento
na mesma muralha
que retem os dias em mim
sem delir em mim mesma
a noite semi-derretida
em labaredas negras
no negrume da calçada...
na cabeça pesada,
acentada, dolorida
gira... gira... mil voltas...
como mariposas douradas
na fumaça da papoula...
nas espumas do tempo...
enquanto busco a vida
para me agarrar sem dó...
no terror lenitivo
que me faz entender
o sarrido de palavras poucas
de quem quer e não diz...
tomara! de uma só vez...
engole o efêmero
das minhas delicadezas roucas
frutos da pausa sem sossego
ao retalhar pensamentos
e construir irrealidades
para um mundo morfético...
A Lisa conceder-te-ia vénia caso te lesse esta ode à tua visceral introspecção momentânea.
ResponderExcluirEste soube-me a um creme doce, apetecivelmente morno... tão doce quanto o poderia efectivamente desejar.
Parabéns e obrigado... por mais um momento de rara excelência.
Sonhar é preciso...
ResponderExcluirComo sempre, belíssimas palavras!
Beijos, querida!
como ficarei se vc parar de escrever? só aqui as palavras me fazem sentido, é um sonho lúcido
ResponderExcluiramiga bjo na alma!
Mikhael, Cris e Saulo: obrigada pelo tempo dedicado a leitura de tão efêmero momento, pelo ponto de vista e carinho...
ResponderExcluirbjs