(...) Fui tratada como alguém de fora que veio só para servir... e apesar de ser ainda maior que esses anos de solidão, sou tida como essa peça distorcida do quebra-cabeça alheio... a metade incabível do que os outros renegam em si e que em mim refletem – e nada tenho com isso – apenas brigam com seu reflexo... como se por trás não houvesse outra natureza, outro ser, outras dimensões capazes de se desintegrarem com tantas investidas...
E é por isso tudo, que estas palavras são somente minhas (e de mais ninguém), que me dou ao luxo de ter tudo o que mereço... de me achar ainda que tardiamente dentro das minhas próprias possibilidades (...)
*sem referência da imagem