é momento em que a chuva negra liberta de mim a noite; e vejo de volta a necessidade de se fazer dia em mim - o dia, um espantalho que me sorri na xícara fumegante... de ideias, nem tão profundas, sem palavras, sem sentido... como se a noite fosse uma promessa de novas linhas interiores - minhas próprias juras à sombra de mim - sempre noturna, sou um mosaico dourado...
sempre razão (?) - mais horas que lembranças, mais conflitos - nesta ilha segura, os eventos se estendem à nova aurora molhada; enquanto espero mais um ansioso dia que me ligue ao mundo com teias sempre finas, translúcidas... e os meus nós não quero mais ter que justificar, só quero viver... enlaçada por coisas livres...