é momento em que a chuva negra liberta de mim a noite; e vejo de volta a necessidade de se fazer dia em mim - o dia, um espantalho que me sorri na xícara fumegante... de ideias, nem tão profundas, sem palavras, sem sentido... como se a noite fosse uma promessa de novas linhas interiores - minhas próprias juras à sombra de mim - sempre noturna, sou um mosaico dourado...
sempre razão (?) - mais horas que lembranças, mais conflitos - nesta ilha segura, os eventos se estendem à nova aurora molhada; enquanto espero mais um ansioso dia que me ligue ao mundo com teias sempre finas, translúcidas... e os meus nós não quero mais ter que justificar, só quero viver... enlaçada por coisas livres...
Pois essa chuva negra me pegou. E nao quer ir embora. :/
ResponderExcluirLindo texto, como sempre.
Beijos, querida!
E a gente sempre procura justificar os nós... um dia a gente foge das justificativas...e busca justamente a liberdade...
ResponderExcluir;)
Cris: obrigada... sempre! Como a chuva tudo passa!
ResponderExcluirbjocas
Allison: pois é... talvez a tal liberdade esteja nos nós que criamos, não nas justificativas. Obrigada por este insight!
bjocas