*Imagem de A. Britto
Disciplina é desejo...
Doma-se o corpo desgarrado,
Não os gostos maiores...
Meus olhos são minhas algemas
quando se põem nestas lacunas,
Nos teus novos limites,
que seguem em teu corpo...
daqui, vejo-te febril,
na tua própria ebulição silenciosa
inflama-me a garganta as palavras não ditas
e o poema se encerra nos pedidos entendidos
gritos corporificados,
vazantes e desígnios,
desejo, sempre desejo...
e disciplina...
(me molho à chuva
à sombra faminta
do teu plexo solar)
Olá Anjo!
ResponderExcluirVim comunicar que um sela esta ao seu aguardo, é só passar lá no meu blog para pegar! Sucesso!!!
Bjão
Existe a razao no teu poema. Palavras com cicatrizes. E se a palavra esvoaçar com o instinto como ficará?
ResponderExcluirdesejo com disciplina parece não ser uma mistura possível pra mim.
ResponderExcluirBeijos
Dark Violet: sobrará o instinto, o desejo, as coisas inerentes a nós... o poema talvez não sobreviva... sumirá a representação, o objeto fica...
ResponderExcluirbjs
;-)
Stéphanie: o poema não fala de desejo "com" disciplina, nem está tentando limitar o desejo, uma vez que isso é impossível... fala do ato de disciplinar "como" desejo... fala muito mais numa "tentativa" do que sua realização... o caminho da tentativa é muito mais saboroso do que o resultado em si...
enfim, mas cada um é cada um...
(continuação) obrigada por visitar este pedaço daquilo que sou!
ResponderExcluirbjs
;-)