Novos tempos brotam das gotas de água...
assim posso prever...
novas nascentes e novas sementes...
configurações exclusivas para o mesmo ser...
a pele palpita e flameja
que na potência de si transforma
gestos brandos e leve dança
saímos eternamente de um casulo (- não o mesmo casulo, nunca!)
abandonamos a casca inerte
e criamos o movimento...
de todos os medos sem caminhos
agora, todos os caminhos sem medo...
e na leveza caminhamos
e caminhamos quando não há leveza...
(há quem por medo do caminho,
no casulo permanece,
e apodrece ainda na casca,
sem ser tocado pelo primário filete de sol...)
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