A poesia só habita
moradas sem conforto... - (a posteriori, encontra outros ambientes talvez)
quando renega a si
e mesmo a opinião dos outros...
e se deixa guiar pela fluidez do lápis
criando novos cais ou novos abismos...
Comprometer-se com aquele que lê
- intenções de estratégias pessoais -
é desejo de evidenciar seu próprio ego,
é querer recompensas:
não por palavras pertinentemente desabrochadas,
mas pelo disfarce -
liberdade incapaz,
pensamentos tolos,
mente obtusa,
alma imatura...
"Quando etiam sapientibus gloriae cupido novissima exuitur"
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