as marcas que tenho
são como labaredas solares
que pulsam flamejantes
a cada nova lembrança triste...
ascendem como um raio
pelos meus nervos
no intuito de resposta
no lamento da não-ação
(naquele momento certo)
quiçá agora perdido...
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as marcas que tenho
liberam meu uivo
como a selvageria do vento constante
que busca em muitos lugares
novas revoluções,
desconcertando a interface do mundo
numa volúpia furiosa
e levando consigo alguns fragmentos
de sua passagem, de seu momento, de seus contatos
aff qanta coisa perdi nesse tempo q fiqei apagado ta D+ tudo aki...
ResponderExcluirbjoo amiga no coração
Oi, Daisy!
ResponderExcluirExpressivos, seus poemas. Gostei mesmo.
Vim conhecer seu blog, agradecer sua presença em O Bem o Mal e a Coluna do Meio e deixar um beijo. Seja bem-vinda.
Obrigada dade e saulo por marcarem presença em meu blog... sejam sempre bem-vindos!
ResponderExcluiras marcas fazem os rasgos da Alma serem sorvidos em fumos potentes
ResponderExcluirhey rato sin pasar a saludar!!! scars!! un hermoso tema, sobre las cicatríces..... asi es como quedan fijadas.... me gustan tus poemas
ResponderExcluirObrigada DarkViolet e Orlando por participarem deste blog com seus comentários tão pertinentes!!!!!!!
ResponderExcluirEspero continuar atingindo seus pensamentos de alguma forma!
Bjs!
Daisy,
ResponderExcluirQue preciosa surpresa pular a janela deste teu espaço e dar de cara com uma poesia forte, visceral e sensibilíssima.
A mim, este estilo é o que condiz mais. Tal como a palavra solar, que é lava no corpo do texto, deixa-nos marcados porque nos toca a epiderme, a alma, o âmago, o cerne.
Parabéns.
Um beijo.
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Katyuscia.
É uma grande lisonja tê-la por aqui, Katyuscia!
ResponderExcluirQue bom que aquilo que expresso possa ser provado e sentido por outra pessoa!
Bjs
Daisy,
ResponderExcluirO "Dialogando com o Belo", como deves ter lido, é um blog dedicado a um grupo de alunos que fizeram parte de um Projeto de incentivo ao gosto pela poesia, e é descrito como um "baú de memórias" dos momentos de sarau que tivemos.
O cantinho onde escrevo textos próprios e me expresso na citação de autores que me tocam, é o KANAUÃ KALUANÃ. Se puderes passar por lá, será uma honra para mim.
Beijos.
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Katyuscia.
Seus dois espaços são maravilhosos... nos dá a ideia de duas partes de nós... reminiscências da infância e anseios e pensamentos de mulher, da vida adulta...
ResponderExcluirLindo... linda a interação com a própria língua portuguesa...