todo poeta anseia por ser devorado
e devora a si próprio
ao impregnar a página clara com palavras e sentidos
vive dos fragmentos de si
e doa seus fragmentos ao mundo
e através das palavras quer ser experimentado
cair no gosto de outrem
ser (literalmente) deglutido
saciar-lhes as necessidades ocultas
ou prender-lhes em suas sensações difíceis,
- delícias intragáveis -
poesia
é
consumação
e devora a si próprio
ao impregnar a página clara com palavras e sentidos
vive dos fragmentos de si
e doa seus fragmentos ao mundo
e através das palavras quer ser experimentado
cair no gosto de outrem
ser (literalmente) deglutido
saciar-lhes as necessidades ocultas
ou prender-lhes em suas sensações difíceis,
- delícias intragáveis -
poesia
é
consumação
*"O prazer não passa de um ato de consumação" (Konrad Lorez)
"O poeta usa as palavras como um guerreiro usa o seu punhal". (Mirtes Waleska Sulpino)
ResponderExcluirE as palavras, bem como o punhal, é uma extensão do poeta, é seu corpo, sua vibração e seus anseios projetados...
ResponderExcluirBeijinho Mirtes!