Imagem: "O abismo ao ouvir a chuva" - por Ricardo Paula
Olhos abaixo de mim,
a subir...
nas tensões que a carne quer
mira as marcas futuras, flutuantes
e mesmo assim estas desejas!
uma mancha solar respira
dentro do corpo domesticado
como se respirar tu mesmo pudestes,
do negro vão dos teus olhos verdes
ri e chora,
manso e revolto,
mas tudo entendes,
que o mundo não é fechado,
e as delícias não são só nossas...
Queima, antes, um pouco...
e antes começa a desabar,
como quem desabrocha,
realidade e vida pulsam
no desatar de tuas feições cotidianas
num mar de (desas) sossego
jardim efêmero
- segredo -
cordas nos suspendem dos céus
entrelaçam as almas "perdidas"
pernas
encontro
ressignificando a vida...
um sopro mais demorado de leveza...
encontro que significa a vida!
ResponderExcluirbjos daisy, ótima semana pra ti!
Obrigada, querida, pela visita!
ResponderExcluirBjocas
Os olhos tem o poder unico de penetrar além da sua própria visão. Todo o poema é sentir
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