(de dentro do casulo, reino sobre as minhas coisas...)
me estabaleço longe da luz
pois meus contrapontos, já os sei...
e o que queima minha retina
faz o mundo ser o que é
move em lentidão o tédio
tortura-me com gosto
até nada mais de mim restar
os versos que aqui pulsam
crescem com o hálito quente
na língua da víbora
repudiações lacerantes
frente aos meus estratos desconhecidos
meus pequenos gemidos
olho-me de dentro:
estalactites... permanência
E há sempre revolução em mim...
lá fora, jazem as flores,
amassadas pela chuva
na passagem do que não me serve...
______
*sem referência da imagem
Os versos são almas de revoluções interiores que se dedicam a espremer as sensações da interioridade humana.
ResponderExcluirJorge Manuel Brasil Mesquita
Lisboa, 30/11/2010
Jorge,
ResponderExcluirsão insights como este que expandem nossa percepção... obrigada!
bjs
O título deteve-me
ResponderExcluirO poema envolveu-me
A tua poesia é sempre pulsante e impressiva.
Sempre gosto quando te leio.
Deste, gostei muito.
Bjo.
Obrigada! É sempre bom ter seu olhar por aqui! Espero continuar a impressioná-lo de alguma forma, sempre!
ResponderExcluirObrigada mais uma vez!
bjo