todo o corpo chora
toques de violoncelo
o sopro último
de dias sem fim
todo o corpo chora
nuvens de chumbo
sobre olhos vermelhos
o ombro carrega
todo o corpo chora
só há a espera
a massa lenta
das visões contemporâneas
irremediável é o retorno, pois nunca houve como voltar
a flecha lançada não vem do lamento
mas o corpo chora, pois nunca lamentou...
é inconcisa a mediocridade, tempo perdido...
a flecha lançada não vem do lamento
mas o corpo chora, pois nunca lamentou...
é inconcisa a mediocridade, tempo perdido...
Profunda demais esa poesia amiga, nos leva a imaginar, a refletir bastante.Parabéns.Arnoldo Pimentel
ResponderExcluirOh, Arnoldo!!! Valeu seu comentário! Espero que tenha valido a leitura também!!!
ResponderExcluirProfunda
Sóbria
Dolorosa... não "entregue", mas com uma dor presente... quase física... era para ser isso aí!!!
Obrigada por comentar! ;-)