grama, tapete verde de múltiplos tentáculos, segura o corpo ao chão, enquanto outro corpo comprime contra si evidências de uma alma insolúvel, que jamais se rende e que ao mesmo tempo, já se rendeu e o outro nem sabe...
sabores diversos impregnam as entranhas e o cheiro de noite fresca projeta um ambiente obscuro e fecundo de novas intenções... incontáveis desejos e pensamentos difusos em cada canto do corpo...
o vento orvalhado traz fragmentos de realidade aos corpos perdidos em uma esfera paralela, transmutados em energia única - no limite da sombra da noite e da curva do corpo, só há nos olhos reverência e compreensão... todo resto é sentido, todo resto se funde...
(--->>> continua...)
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