A casa é só mais silêncio
a fome, é a palavra
os perdões, deglutidos, inexistentes
na pele deste ninguém que longe queima
pois vive...
no sorriso indecifrável
daquele não-saber vivente
da vida - nunca realidade
uma vez que o real
parece ser tudo o que tenho
e os passos precisam ser dados
e assim ser "algo"
prosseguir da propulsão
de ser quem somos
sem certezas
sem ainda antecipar a Fome
pois cada linha destes gestos
um mergulho único, aproximação
um sorriso
uma dose de vida
(devoro-me os interiores
para te entender
e no interior de si
devorar-te também)
*referências da música, clique Goear / sem referências da imagem
Muito lindo e intenso o poema, parabéns e um lindo fim semana pra você, beijos.
ResponderExcluirObrigadão, Arnoldo! Lindo fim de semana para você também,
ResponderExcluirbeijos