*Gustave Doré
Em meus caminhos longínquosEstrada arenosaDe que não fujoE que me agrada andar,Sempre me deparo com arautosProfetas de coisa algumaQue nada podem entendemNa cegueira de sua ruína...Me condenamMe excomungamMe ofertam curaNaquilo que não entendemMas que supõem fazer de siCriaturas mais distintasQue eu...Abdicam da própria vontadeEm favor de uma entidadePara que, em culpa eternaTransferem-lhe o cabrestoDe suas existências desnecessárias...Me desmancho em gargalhas...No esquivo dessas sombrasQue entre pedras e palavras tortasAçoites moraisTentam-me o extermínioDa “tão nefasta” Razão...
(sua natureza está longe de ser a minha...)
Que sejam as nossas decisões, as nossas pr´prias previsões e a receita mais certa da cura.
ResponderExcluirLindo e consciente poema, Daisy.
Beijos
A iluminada peste... Tão inusitada fragrância que impede quem quer voar sem saber como o mundo voltará a ter sentido quando estiver cheio de asas a sangrar...
ResponderExcluirAinda bem que existe quem tenha a palavra como a mais afiada das espadas;)
A. Moni, querida...
ResponderExcluircom certeza! pois somos nós nossos próprios princípios, fins e meios... do contrário "nada" seríamos...
Obrigadinha pela visita!
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Jorge, querido...
as palavras são nossos bens mais preciosos - motivo de combate, armadura, a espada afiada e o próprio golpe...
Não sei se vejo um mundo amplo em novos e positivos sentidos... mas a experiência, acredito, é sempre válida...
Beijos...
O mais belo universo deverá ser o nosso, salvaguardando a liberdade de escolha nos imbróglios em que a experiência e a razão nos remete. Assim, cada um tem o direito de ser como é desde que não faça mal a si nem aos outros.
ResponderExcluirBeijos*
Por haver naturezas diferentes é que se pode saborear a verdadeira essência que brota em cada pessoa. A monotonia da igualdade não faz criar a identidade
ResponderExcluirVivemos num mundo diverso. Mas nem sempre se admite...
ResponderExcluirQue vivamos então aquilo que é seguro: o que somos...