O fogo que me ilumina o espírito
Que me define
Que me condena
Quero que me transcenda
Queime e rasgue o que sou
Transforme o novo dia
Nas cinzas de algo vivido
Que destrua esta estranheza
De tudo o que represento
E que esta representação
seja vaga diante do resto
que sou...
Que meus antigos motivos
Sejam as ruínas que sustentam
O novo pensamento
Que me transborda
E que não és capaz de sentir
Mas a ti é desejoso viver...
*
Sou a centelha que dá a luz ao meu próprio escuro... sou a minha perfeita escuridão, que enriquece, no meu âmago, esta luz que me acende...
O fogo, o calor, o vento quente da destruição que, apesar de tudo, purifica e faz renascer...
ResponderExcluirum fogo libertador de nós mesmos, que nos faz correr para nós mesmos...
ResponderExcluirO texto transpira aquela insinuante cadência que é o desejo embora a noite liberte quase tanto quanto escraviza...
ResponderExcluirAs tuas palavras aquecem*...
bjs
Fico grata Jorge que tenha ateado algo inspirador a sua imaginação!
ResponderExcluir;-)
bjs mil