(...)
Como uma desgraça
Me manténs no peito
Livre da luz do mundo
Só para ti...
- delícia platônica -
Que dissolve na língua oposta
Nos mil mordiscos que dás...
E afaga-me, mais uma vez, nas lágrimas quentes
Numa tarde de Sol enleada...
E quando quero estar aqui,
A descansar de mim no teu peito,
Tão logo agarras a tempestade que sou
E me transformo no teu momento
escapando do meu propósito
(e sendo, ainda sim, um propósito)
Ignorando minhas outras saliências
Que gritam para viver
Nem que seja em linhas tortas
Jamais lidas...
E desabo a face em chão de pedras,
Deslizo nos teus dedos
Pois permito que tu cruzes
Com as ideias mais exatas que tenho
Para que algo em ti floresça
E em mim não...
Leve consigo este verbo maldito
Que todos querem para si
E registre com meu sangue
Uma nova verdade
Uma nova virtude
Nas palavras distantes
Entre um gemido estrangeiro
E o estalar de um beijo
Em promessa apenas...
Preciosas palavras!
ResponderExcluirGosto muito da forma como você expressa os sentimentos e sentido!
que bom cris!
ResponderExcluiras vezes imprimir aqui, rasgando as palavras de mim, chega a doer... depois passa... que bom que este movimento não tenha sido em vão...
bjs
;-)
Belíssimo!!!
ResponderExcluirAdorei bisbilhotar seu blogue, voltarei.
Cheiro
Obrigada Rosangela... meus fragmentos estão a sua disposição... srsrsrsr
ResponderExcluirbjocas
Rasgas-te em deliciosas palavras que quaisquer fragmentos que de ti caem ao chão, depressa voam, aplaudidos pela eloquência do sentir ^-^
ResponderExcluirAdoro-te, kida:)**
ohhh querido!
ResponderExcluiré uma lisonja sem tamanho ouvir-te!!!!!!!!!!
Nem sei o que dizer!
espero que os dias mais lindos te batam a porta e que o mundo venha a conhecer o artista maravilhoso que és... que tuas palavras ecoem pelos quatro ventos...
Te adoro!
Bjs