segunda-feira, 2 de agosto de 2010
o fim de mim
Das metades morrentes dos meus dias,
Palavras secas entre as páginas já viradas
Dentro de quem muda o tempo todo...
Áspero sopro nas paredes vazias
Sorriso engessado e pronto:
Palavra posta ao conforto dos teus olhos
Mais um fragmento de algum nada
Que me sufoca, me mata e que em mim vibra...
Mesmas notas ressonantes, mesmos dias
O curso nos meus pulsos segue igual
E de mim, os mesmos sentidos, as mesmas linhas
O retorno sempre eterno do mesmo final...
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Acho que antes do apuro poético a gente sempre busca, acima de tudo, identificação, empatia... aí a gente vive e caminha e lê e vive... esse teu poema é lindo, um dos mais belos que já li por aqui. Há uma monotonia triste e bela, o eterno retorno, enfim, a vida... que segue curso nos pulsos...
ResponderExcluirbeijo grande...
[haverá sempre o sopro que retirará cuidadosamente o grão de poeira que se acumula onde a nossa vista, coração exterior, quer ver]
ResponderExcluirum imenso abraço, Daisy
Leonardo B.
Uau!!!! O que dizer disso tdo? FantásticO!!!! FantástiCoooo!!!!!
ResponderExcluirSimplesmente perfeito...e tão melodioso!
ResponderExcluirParabéns, Daisy! Irretocável!
Beijos,
Moni
Fico feliz que tenham gostado!
ResponderExcluirObrigada pela visita, pelo interesse e pelos comentários!
bjs a todos.
Não há para quem escreve, conjunto desarmônico.
ResponderExcluirLindezaaa tem selinho pra vc no Diáriooo, vai laaa pegaaar...eeeh!! beijos beijooos
ResponderExcluirMudar é deixar morrer um pouco algo de ti.
ResponderExcluirBelo!
Tata - quando se escreve, tudo se considera... seja como for, pois tudo é relevante...
ResponderExcluirObrigada pela presença!
Bjs
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Cris: Diário On line: passo lá, sim! Obrigada pelo selo e pela visita!
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Crissant: morrer algo em nós é também um ato de renovação - bom insight!
Obrigada! Sempre bem-vinda!
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Bjs a todas!!!!!!!